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FAO apresenta extensão e pesquisa científica no congresso sobre dor orofacial

  • Publicado: Segunda, 14 de Abril de 2025, 11h38
  • Última atualização em Segunda, 14 de Abril de 2025, 11h49

A Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Amazonas (FAO-UFAM) esteve representada no Congresso Brasileiro de Dor Orofacial (CBDOF 2025) pela professora Andrezza Lauria de Moura. O evento, reconhecido como o maior da América Latina na área de Disfunção Temporomandibular (DTM) e dor orofacial, reuniu especialistas de todo o país para discutir avanços clínicos e científicos no tema. O CBDOF 2025 foi realizado em São Paulo, de 3 a 5 de abril. A docente apresentou duas iniciativas desenvolvidas na instituição: o projeto de extensão DOFAM-UFAM e uma pesquisa científica sobre a participação feminina na produção acadêmica relacionada à DTM.

 

DOFAM-UFAM: extensão universitária com foco multiprofissional e compromisso social

O Grupo de Dor Orofacial do Amazonas (DOFAM-UFAM) é um projeto de extensão que integra ensino, pesquisa e assistência à comunidade, com foco na atuação clínica e educativa em dor orofacial e DTM. Coordenado pela professora Andrezza Lauria, com vice-coordenação da professora Natasha da Silva Leitão, o projeto reúne estudantes e profissionais das áreas de Odontologia, Fisioterapia e Psicologia, promovendo ações clínicas especializadas, discussões científicas e palestras educativas voltadas à população. Além da assistência direta, o DOFAM-UFAM tem papel central na formação de discentes, estimulando o pensamento crítico, a prática baseada em evidências e o cuidado humanizado, pilares fundamentais para o enfrentamento das dores orofaciais complexas e multifatoriais.

 

Pesquisa científica destaca presença feminina crescente na produção acadêmica e os desafios ainda existentes

Também foi apresentada, durante o congresso, uma pesquisa científica desenvolvida em parceria com o Grupo de Dor Orofacial (GDOF), coordenado pela professora Juliana Stuginski Barbosa. A pesquisa, de natureza bibliométrica, analisou a autoria de publicações científicas sobre DTM no período de 2014 a 2024, com o objetivo de compreender a distribuição por gênero e as tendências temáticas na área.

Os resultados evidenciam um avanço significativo da participação feminina na última década, com crescimento no número de autoras principais e na ocupação de cargos de liderança acadêmica. No entanto, ainda foram observadas disparidades importantes: artigos assinados por homens receberam, em média, cinco vezes mais citações que os de autoria feminina, refletindo uma diferença no alcance e na visibilidade das publicações.

 A pesquisa também identificou padrões temáticos distintos entre gêneros. Enquanto mulheres tendem a publicar mais sobre qualidade de vida, dor crônica e abordagens terapêuticas práticas, os homens concentram sua produção em padronização diagnóstica, gestão em saúde e modelos biomédicos. Ressalta-se, no entanto, que ambos os enfoques são igualmente relevantes para a compreensão integral da dor e para a construção de abordagens empáticas e efetivas no cuidado aos pacientes.

 

Avanços, reflexões e compromisso com a equidade

A participação da FAO-UFAM no CBDOF 2025 reafirma o papel da universidade pública na formação de profissionais comprometidos com a produção científica de qualidade, a extensão universitária e o desenvolvimento de práticas socialmente responsáveis. Ao destacar iniciativas que articulam pesquisa, cuidado e análise crítica da realidade acadêmica, a instituição contribui para um ambiente mais inclusivo e representativo. “É fundamental criar e fortalecer espaços que incentivem a participação de mulheres em projetos de pesquisa e extensão, promovendo maior equidade de gênero na ciência e na formação universitária.”

 

 

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